Nos últimos meses, fortes chuvas resultaram em enchentes que devastaram municípios do Norte, Nordeste e Sudeste do Brasil, enquanto os termômetros na região Sul bateram mais de 40ºC. Como especialistas e organizações que estudam clima vêm alertando, esses eventos climáticos extremos estão se tornando cada dia mais frequentes.

O termo "novo normal", muito usado para descrever a vida após o começo da pandemia de covid-19, foi usado pela diretora executiva adjunta do Programa das Nações Unidas para o Meio Ambiente (PNUMA), Joyce Msuya, para dizer que situações como as que assistimos em 2021 e agora em 2022 se tornarão a nova realidade daqui em diante. 

O que são eventos climáticos extremos? Apesar de a literatura científica não definir de apenas uma forma os eventos climáticos extremos, como explica a divulgadora científica e doutoranda em Climatologia pela UFRGS (Universidade Federal do Rio Grande do Sul) Karina Lima, esses eventos podem ser descritos como algo que foge do que é considerado mais provável de acontecer.

"Temos observações de longo prazo e sabemos, por exemplo, a média do que é esperado para uma região, assim como o intervalo de variação que é comum em torno dessa média. Um evento fora desse intervalo, ou seja, mais raro e mais severo, pode ser considerado um extremo", diz, relembrando que esses eventos passam a ser considerados extremos também por causa do grande potencial destrutivo que possuem e de seus impactos negativos no dia a dia da população.

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Fonte: UOL/Ecoa